1 Ai de você, inimigo destruidor! Você que destruiu muitos povos sem nunca saber o que era a destruição; você que faz promessas, mas não cumpre e exige que as outras nações cumpram seus tratos! Quando você acabar de destruir, chegará a hora da sua destruição; quando acabar de trair, será a sua hora de ser traído!
2 Mas quanto a nós, SENHOR, tenha misericórdia de nós! Nós temos confiado no Senhor. Seja a nossa força a cada nova manhã, seja a nossa salvação no tempo do sofrimento.
3 Os povos fogem quando ouvem o trovão da sua voz. Quando o Senhor se levanta, as nações fogem apavoradas.
4 Como os gafanhotos devoram completamente uma plantação e deixam vazio o campo, assim os homens saquearão vocês, ó nações; vão saltar sobre os despojos como os gafanhotos saltam sobre a plantação.
5 O SENHOR é grande e poderoso e vive no alto! Ele fará de Jerusalém o lar de justiça e de bondade.
6 Haverá segurança para Jerusalém, uma grande riqueza de salvação; haverá sabedoria e conhecimento. O temor do SENHOR é o tesouro mais precioso que o seu povo tem.
7 Mas, por enquanto, os mensageiros que os judeus enviaram choram de tristeza porque os inimigos recusaram sua proposta de paz.
8 As estradas de Judá estão destruídas e desertas; ninguém mais vai viajar por elas. O antigo tratado de paz, feito perante muitas testemunhas, foi quebrado. Não se respeita ninguém.
9 As terras do país estão em grande sofrimento; o Líbano murcha, envergonhado. A rica planície de Sarom virou como a Arabá, e Basã e o monte Carmelo perderam suas belas árvores.
10 Mas o SENHOR diz: “Eu vou me levantar agora mesmo e mostrar o meu grande poder. Agora serei exaltado”.
11 “Os planos de destruição de vocês são como palha, são tão sem valor como o lixo. Seu sopro será como o fogo consumidor!
12 Vocês serão queimados e reduzidos a pó! Serão jogados no fogo e queimarão como um pedaço de lenha bem seca.
13 “Nações distantes, prestem atenção no que eu fiz! Nações próximas, reconheçam o meu poder!”
14 Os pecadores em Sião estão apavorados. Eles perguntam desesperados: “Quem de nós poderá conviver com o fogo consumidor? Quem de nós pode permanecer na presença desta chama eterna?”
15 Pois bem, eu lhes direi: Os que sempre fazem o que é justo e falam a verdade, os que não procuram lucrar explorando outras pessoas, os que não aceitam suborno, os que tapam os ouvidos para não ouvir sugestões de violência e os que fecham os olhos para não serem tentados a contemplar o mal,
16 esses habitarão nas alturas e estarão protegidos como no alto de uma grande montanha. Terão todo o suprimento de pão e água de que precisarem.
17 Seus olhos verão o rei, em toda a sua beleza; verão o seu reino se estender por toda a terra.
18 Então vocês vão se lembrar deste período de terror: “Onde está o oficial chefe? Onde está aquele que exigia o imposto? Onde está o que controlava as torres?”
19 Em pouco tempo esse povo arrogante, que fala uma língua estranha e difícil de entender, vai desaparecer. Vocês nunca mais o verão!
20 Vejam! Aí está Jerusalém, uma cidade onde celebramos as nossas festas, a morada pacífica. Os seus habitantes vivem em segurança. Ela é como uma tenda que não pode ser mudada de lugar; suas estacas jamais serão arrancadas, e nenhuma das suas cordas se romperá!
21 O SENHOR nos mostrará a sua grandeza em Jerusalém: Será um lugar de rios e canais largos, protegendo a cidade, onde nenhum navio a remo navegará e nenhum navio a vela velejará.
22 Pois o SENHOR é o nosso juiz, o SENHOR é quem faz as nossas leis, o SENHOR é o nosso rei. O Senhor cuidará de nós e nos salvará.
23 As cordas estão frouxas; o mastro não está firme, as velas não estão estendidas. Então será dividida grande quantidade de despojos; haverá até para os aleijados e paralíticos.
24 Nenhum morador de Jerusalém dirá: “Estou doente e desamparado!” porque o Senhor perdoará os seus pecados e os abençoará.